Sócios

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Itararé
Ardia na pele, parecia queimar
O sol era muito quente
A areia então, nem se fala
Parecia estar caminhando em brasas
Mas não, era a areia
Chegava a ser engraçado
Eu caminhando claro
Como o corcunda de Notre Dame
Tentava me esquivar das brasas, ops! Da areia.
Impossível!
O jeito era correr até a água
Que delicia! Um alívio tomava conta de meus pés
Das pernas e da pele
Que parecia estar assando em uma máquina
De assar frangos num domingo de verão
A água estava gelada
No primeiro momento, maravilhoso
Refrescante
As ondas vinham de encontro ao meu corpo
E me abraçava como um velho amigo
E me cobria como um lençol
Um enorme lençol verde-azulado
Ou azul-esverdeado?
Vai saber, que cor tem o mar
eu nunca sei.
A brisa surgia como o sopro de um homem invisível
Ou de Deus quem sabe
Meu corpo, não mais quente, dos raios do sol
Agora sentia um leve frio, deixando
A pele arrepiada, que já tentava se aquecer
E lutava contra a água gelada
Casada com a brisa
Fazendo-me bater o queixo
Mas mesmo com frio,
No sol quente, com a água gelada e a brisa refrescante
Bom mesmo seria um refrigerante!
Com a lata suada,
de tão gelada...
Hei! Você tem coca-cola?
Quanto?
Vou querer uma...

Kleber J. G. Martins – 18/07/2010

Nenhum comentário:

Postar um comentário